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A política externa de Trump

por Sofia Loureiro dos Santos, em 15.05.18

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EUA inauguram embaixada com festa em Jerusalém e tensão em Gaza

 

 

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Israel enfrenta crise diplomática depois de exército matar 60 manifestantes em Gaza

 

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publicado às 22:12

Dos escândalos que não escandalizam

por Sofia Loureiro dos Santos, em 15.05.18

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CEO ganham mais 40% em três anos. Trabalhadores ficam na mesma

 

Esta notícia saiu ontem e, ao contrário das indignações e revoltas diárias nas redes sociais, ou dos comentadores vituperativos e eloquentes nas televisões e rádios, ninguém pareceu ligar qualquer importância (com a excepção do Nicolau Santos, que se referiu a ela hoje nas Contas do Dia, na Antena 1).

 

Quando há crise e as empresas deixam de ter lucros e têm prejuízos, os ordenados dos dirigentes mantêm-se e despedem-se trabalhadores. Quando os lucros das empresas aumentam, sobem-se as remunerações dos dirigentes deixando-se as dos trabalhadores iguais. Tantas declarações quanto à necessidade premente, urgente ou mesmo emergente de reduzir as desigualdades, de combater a pobreza, de redistribuir a riqueza, e ninguém se envergonha com esta cultura empresarial.

 

Claro que temos coisas muito mais importantes a discutir - o Sporting, o Benfica, o futebol - todos os telejornais abriram com o último drama do Sporting.

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publicado às 21:33

Afinal não fui só eu

por Sofia Loureiro dos Santos, em 15.05.18

salvador-sobral.jpg

2017

 

Claudia Pascoal.png

 2018 

 

(...) A estranhíssima verdade é que, pela primeira vez desde a primeira centelha do universo, Portugal teve a melhor canção da Eurovisão dois anos seguidos. Para não dizer (porque reconheço que a minha opinião é suspeita) que na Eurovisão deste ano e do ano passado as canções portuguesas foram as únicas que se conseguiam ouvir com prazer.

Em 2017 foi Amar Pelos Dois de Luísa Sobral. Em 2018 foi O Jardim de Isaura. Em 2017 a melhor interpretação foi a de Salvador Sobral. Em 2018 foi a de Cláudia Pascoal e Isaura. São três mulheres e um homem – e as duas compositoras são mulheres. Mulheres portuguesas. É um orgulho altamente repetível, este de ver Portugal bem representado na Eurovisão. (...)

 

Miguel Esteves Cardoso

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publicado às 20:08

Dos palpites e das considerações

por Sofia Loureiro dos Santos, em 13.05.18

cancao israel.jpg

 

É claro que nunca ganhei nem ganharei nunca o euromilhões. O meu jeito para apreciar eventos e palpitar resultados, sejam eles de jogos de sorte e azar, concursos televisivos ou resultados eleitorais, é patente em vários dos posts que já aqui deixei, e só ultrapassável pelo Prof. Marcelo.

 

O problema é que me esqueço e reincido. Mas mantenho que, apesar de ter achado impecável o espectáculo, de onde destaco as actuações extra ao próprio festival (apesar de não ter gostado da versão da Mariza do Barco Negro), para além de toda a organização, alegria e profissionalismo das apresentadoras, as canções eram bastante horrorosas, tendo brilhado pelo grotesco a vencedora. O Jardim, da Cláudia Pascoal e da Isaura, foi muito melhor.

 

Definitivamente, nunca serei rica.

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publicado às 15:47

Nada sabemos

por Sofia Loureiro dos Santos, em 12.05.18

Fredrik Raddum.JPG

Fredrik Raddum

 

 

Nada sabemos dos outros de nós

das cinzas das almas da lama dos nós

de tudo do tanto que todos queremos

nada sabemos e nada podemos.

 

Nada seremos se nada sonharmos

de luz no tempo do amor que calarmos

de tudo do tanto que nunca quisermos

nada seremos se nada fizermos.

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publicado às 22:20

E voltando ao que é verdadeiramente importante

por Sofia Loureiro dos Santos, em 08.05.18

A nossa canção é milhares de vezes melhor que qualquer das outras!

 

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publicado às 21:43

Republicação

por Sofia Loureiro dos Santos, em 08.05.18

A propósito do artigo que Fenanda Câncio escreveu no DN, só posso republicar o que escrevi há 2 anos:

 

À Fernanda Câncio, e a todos os que prezam a sua privacidade e o respeito pela sua dignidade, a minha total solidariedade.

 

Respeito a coragem por publicar este artigo de opinião, sabendo a matilha de raiva que se atiçaria, mais uma vez, contra si. É muito triste e até assustador, assistir a explosões de tanto ódio.

 

Calculo que, como eu, muitos se sentem enganados e envergonhados por tudo o que, até agora, o próprio Sócrates já disse e desdisse sobre si próprio, e no que isso demonstra do seu carácter. Mas nada justifica nem desculpa os constantes atropelos à justiça, as fugas de informações cirúrgicas, as manchetes, o arrastar na lama do próprio e de todos os que com ele se relacionaram, tal como dos que criticam o justicialismo a que temos assistido. Também não devemos confundir o seu governo e as suas políticas com o facto, caso se prove, de ser um criminoso, ele ou outros.

 

Não sei a razão pela qual, repentinamente, o PS resolveu defrontar-se com o problema Sócrates. Mas era inevitável que acontecesse, e em qualquer momento iria ser duro e muito doloroso.

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publicado às 21:02

Da fabricação de factos políticos

por Sofia Loureiro dos Santos, em 02.05.18

Mais uma vez, desta vez pela mão do Público, um título bombástico sugere que houve destruição intencional de provas e documentos sobre os focgos de Pedrógão Grande, tendo vindo já o Presidente da República acenar com a eventual matéria criminal. No entanto, se lermos o corpo da notícia:

 

(...) Esta é uma situação que decorre, dizem alguns comandantes ao PÚBLICO, da falta de meios para trabalho num posto de comando, uma vez que estes planos são desenhados e redesenhados conforme o evoluir da situação. Acrescentam os auditores que este caso mostra a necessidade de investimento "no plano informático" que guarde informação, o que não acontece actualmente. No terreno, as situações tácticas (SITAC) vão sendo desenhadas num plástico ou acrílico colocado por cima de uma carta militar, e quando se desenha a mais recente, a anterior é apagada. Alguns comandantes vão guardando fotografias desse trabalho, mas no incêndio de Pedrógão, de acordo com os auditores, isso não aconteceu.

Já os restantes planos e informações vão circulando entre os responsáveis, mas de acordo com o relatório da DNAF, que foi revelado em parte pela RTP em Novembro, os documentos em papel que os suportavam terão sido destruídos. Este é apenas um dos detalhes que a auditoria revela e que mostram que há vários pontos amadores no combate a incêndios em Portugal. (...)

 

... parece que a destruição das ditas provas é um procedimento decorrente da falta de meios informáticos, e não com a intenção deliberada de impedir qualquer investigação.

 

Também voltámos às acusações de ocultação de relatórios. O governo diz que está em segredo de justiça. Em que ficamos?

 

Tudo isto é muito triste.

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publicado às 17:03


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