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Folhetim

por Sofia Loureiro dos Santos, em 21.04.13

 

 

Tiago Taron

 

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publicado às 21:31

Nada mal

por Sofia Loureiro dos Santos, em 21.04.13

 

 

Não foram de couve mas de brócolos. Depois de cozidos em água e escorridos, foram a fritar em azeite, alho e bocadinhos de bacon, aos quais se juntaram 3 bolinhas de pão seco, raladas no 1-2-3. Acrescentou-se um pouco de água, só mesmo para demolhar ligeiramente o pão, sal e pimenta.

 

O coelho foi assado na marinada, acamada com cebola às rodelas fininhas e tomate maduro sem pele. Cerca de 1 hora no forno, regado com um pouco de azeite e xarope do ácer, é mesmo a única forma de deglutir o coelho.

 

A sobremesa da semana foi uma tigelada. Na verdade não se comeu nada mal.

 

Caricatura de Passos Coelho daqui.

 

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publicado às 20:35

Resistir

por Sofia Loureiro dos Santos, em 21.04.13

 

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publicado às 17:29

Ruir por dentro

por Sofia Loureiro dos Santos, em 21.04.13

 

 

Também no Público de hoje se publica uma entrevista com Anselm Jappe, que tem uma abordagem em relação à lógica de trabalho, tal como a entende o sistema capitalista, que eu acho muito interessante. Se bem compreendi, a ideia de trabalho medido à hora independentemente do serviço que se presta, a competitividade e a produção em massa, em que se cria a necessidade de consumir e que precisa desse consumo, está a reverter, porque a evolução tecnológica e o aumento consequente do desemprego conduz a um menor consumo. Ou seja, o capitalismo está a ruir por dentro.

 

Qual a solução? Ele próprio não sabe. Mas o facto de haver quem questione esta lógica perversa, do produzir mais e mais, sem ter em conta o significado do trabalho como resposta às necessidades da sociedade, desde a manutenção à assistência, já é uma lufada de ar fresco.

 

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publicado às 16:44

Insónias

por Sofia Loureiro dos Santos, em 21.04.13

 

Nada como começar o dia com o Inspector Jaime Ramos, as insónias, minhas e dele, e a forma como as vencemos - eu a ler as suas aventuras, ele a cozinhar tortilha de chouriço e batatas salteadas, com uma nuvem de colorau. Também conversamos sobre ideias para o almoço, entre elas a novidade de um arroz de sardinhas.

 

O mais engraçado é que o café da manhã de domingo, hoje numa esplanada aquecida pelo sol que ilumina estes dias de luto, o Público tem precisamente uma entrada sobre a culinária de Jaime Ramos e sobre "O coleccionador de Erva". A ideia de se fazer um livro com as receitas de Jaime Ramos parece-me fantástica. Também Maigret nos brindou com uma colectânea de receitas, essas mais pesadas que as de Jaime Ramos. Cá em casa experimentámos a brandade de bacalhau e mouclade dos mexilhoeiros.

 

O arroz de sardinha terá que ficar para outro dia. Entretanto vou assar um coelho, que já está a marinar, com tempero de sal, louro, pimenta, alho, alecrim, tomilho, vinho e um golpe de vinagre. Ainda não sei bem como acompanhar o assado, mas estou a pensar em algo do tipo migas de couve. Logo se verá, conforme a inspiração do momento.

 

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publicado às 14:38

Tijoleira

por Sofia Loureiro dos Santos, em 14.04.13

 

 

Viu toda a sua vida naquela tijoleira que cobria o primeiro e segundo andares, nas mobílias rústicas que combinavam madeira de castanho com sobriedade e segurança, uma rectidão à sua volta a irmanar com a moralidade protestante, nos percursos directos e triunfantes de estudantes dedicados e filhos sem mácula nem desvios, naquela fé de burguesia instalada em como tudo correrá bem porque as regras foram escrupulosamente cumpridas, porque o amor existia em qualidades e quantidades apropriadas, porque a honestidade era o esteio da vivência e a comunidade familiar era uma superfície mais ou menos lisa a barrar tumultos feios e decrépitos.

 

Tudo se desconjuntava e a razão não a compreendia, pois se o universo seguia uma lógica, ela não fora ignorada. Pois se nunca os sonhos tinham tido a ousadia de se sobreporem à realidade, se a mediania bem pensante e de claros e escuros bem definidos tinha atapetado o quotidiano, se a chuva se defendia com gabardine e os ombros se descobriam com as temperaturas tórridas, não se explicava a depressão insidiosa e larvar perante o inusitado do desencontro entre o que se espera e o que realiza.

 

Tudo começava a cheirar a mofo e a desatenção, enquanto se enrolava e aconchegava à sua voz, cada vez mais silenciosa e desbotada. Reduzindo a superfície e o volume talvez as ondas provocadas pelo seu próprio corpo desaparecessem e deixassem de despertar magnetismos incoerentes no arranjo das desconhecidas dimensões que acrescentam o tempo e o espaço.

 

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publicado às 21:52

Um dia como os outros (127)

por Sofia Loureiro dos Santos, em 07.04.13

 

(...) o que vale a pena é chamar a atenção para o facto de, ao acusar o tc de todos os males, o primeiro-ministro estar obviamente a acusar quem pediu a intervenção do tc.

ou seja, as instituições democráticas por excelência, a começar pelo presidente da república, que submeteu a apreciação da inconstitucionalidade, arguindo por esta, três normas do orçamento no valor de cerca de 1500 mil mihões. o tc concordou com o presidente em duas delas, que perfazem mil milhões. ou seja, de acordo com o discurso de passos, o presidente é, com o parlamento (os deputados que solicitaram a apreciação do tc) e o provedor de justiça, responsável pela crise política e pelo facto de o país estar numa situação 'muito mais difícil'. (...)

 

Fernanda Câncio

 

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publicado às 22:30

Da vingança do governo

por Sofia Loureiro dos Santos, em 07.04.13

 

O discurso do Primeiro-ministro não só reescreveu a história como indicou a linha política que sempre foi a sua e que agora assume, culpabilizando o Tribunal Constitucional - reduzir as despesas nas áreas da saúde, da educação e das prestações sociais. Não esclareceu o significado da decisão, mas podemos aguardar despedimentos e redução permanente de remunerações na função pública.

 

Entretanto o líder do PS, o maior partido da oposição, que tem passado os últimos dias a pedir eleições para assumir o poder, resguardou-se não sei bem para que altura e, em vez de responder de imediato ao discurso vingativo e ressentido de Passos Coelho, fez-se substituir por João Ribeiro que, independentemente do respeito que nos merece, não é o candidato a Primeiro-ministro.

 

De facto estamos encurralados entre um governo de desgraça nacional e a futura incapacidade nacional. Entretanto, Sócrates aproveita para fazer política,  arrasando a estratégia do governo.

 

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publicado às 21:07

Da salvação

por Sofia Loureiro dos Santos, em 06.04.13

 

Numa coisa estou de acordo com António José Seguro. O PS só deve ir para o governo após eleições. Governos de salvação nacional não me parecem a solução. Ou este governo se mantém ou vamos para eleições.

 

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publicado às 21:32

Pequena parte

por Sofia Loureiro dos Santos, em 06.04.13

 

Ninguém pode acreditar que o governo não tinha preparado a previsível opinião do Tribunal Constitucional. Mesmo que esperasse o melhor, tinha que ter estudado o pior cenário. Colocar a hipótese de que não havia noção deste desfecho, é passar um atestado de ainda maior incompetência a este Primeiro-ministro, a esta maioria governamental.

 

É claro que a estratégia é culpar tudo e todos do que se está a passar. O que está errado é a existência de um Tribunal Constitucional, de uma Constituição, de um povo português e de um povo europeu que não se comportam como Vítor Gaspar observa nos modelos que projecta. Ou seja, o governo não se demite e tenta fazer crer que a seguir virá o dilúvio.

 

É deste tipo de irresponsabilidade e de cegueira que não precisamos. António José Seguro espreita a sua oportunidade. Estamos rodeados de políticos que não se apercebem do todo, só vêm a sua pequena parte. Se houver eleições agora, a abstenção é capaz de vencer, quase com maioria absoluta.

 

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publicado às 21:11



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