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Glück das mir verblieb

por Sofia Loureiro dos Santos, em 28.02.10

 

Die tote Stadt - Glück das mir verblieb

Erich Wolfgang Korngold & Julius Korngold

Anne Sofie von Otter

 

 

Glück, das mir verblieb, // Joy, that near to me remains,
rück zu mir, mein treues Lieb. // Come to me, my true love.
Abend sinkt im Hag // Night sinks into the grove
bist mir Licht und Tag. // You are my light and day.
Bange pochet Herz an Herz // Anxiously beats heart on heart
Hoffnung schwingt sich himmelwärts. // Hope itself soars heavenward.

Wie wahr, ein traurig Lied. // How true, a sad song.
Das Lied vom treuen Lieb, // The song of true love,
das sterben muss. // that must die.

Ich kenne das Lied. // I know the song.
Ich hört es oft in jungen, // I heard it often in younger,
in schöneren Tagen. // in better days.
Es hat noch eine Strophe-- // It has yet another verse--
weiß ich sie noch? // Do I know it still?

Naht auch Sorge trüb, // Though sorrow becomes dark,
rück zu mir, mein treues Lieb. // Come to me, my true love.
Neig dein blaß Gesicht // Lean (to me) your pale face
Sterben trennt uns nicht. // Death will not separate us.
Mußt du einmal von mir gehn, // If you must leave me one day,
glaub, es gibt ein Auferstehn. // Believe, there is an afterlife.

Tradução de Lisa Lockhart

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publicado às 22:00

Contradições

por Sofia Loureiro dos Santos, em 28.02.10

 

A tragédia na Madeira deve ser tratada como tal, e o governo deve prestar toda a ajuda e colaboração que puder a essa região de Portugal.

 

Mas como muito bem disse Teixeira dos Santos, não se deve misturar isso com o problema da Lei das Finanças Regionais. Tal como não se deve deixar de apurar eventuais responsabilidades por erros cometidos reiteradamente, lá como em muitíssimos mais lugares de Portugal, e que pioraram as consequências das intempéries, nomeadamente na Madeira.

 

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publicado às 21:46

Revolta

por Sofia Loureiro dos Santos, em 28.02.10

 

Revolta-se a terra como o corpo
pesado pela força das marés.
Revolta-se o mundo como o sonho
pisado pelo corpo que se nega.
Revolta-se o corpo como a terra
tremores de tempo empedrado
sem rumo sem azul sem espadas
por algas de silêncio amolgado.

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publicado às 20:00

Orquestra de vegetais

por Sofia Loureiro dos Santos, em 28.02.10

 

The Vegetable Orchestra

 

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publicado às 16:32

Chile

por Sofia Loureiro dos Santos, em 28.02.10

 

 

A terra não pára de tremer. Primeiro Haiti, agora Chile. Que pequenos e dispensáveis somos todos perante a fúria dos elementos.

 

Actualização (18h20): Número de mortos do sismo do Chile sobe para 400.

 

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publicado às 16:24

Ciclo político

por Sofia Loureiro dos Santos, em 28.02.10

 


 

Este ciclo político tem variantes que podem ser decisivas para o seu desfecho.

 

O Orçamento de Estado de 2010 (OE 2010) foi aprovado na generalidade e será aprovado na especialidade, assumindo o governo e a Assembleia da República o compromisso de viabilizar o governo com este orçamento. Mas há uma disputa interna para a liderança do PSD e já se sabe que, pelo menos Pedro Passos Coelho não se sente obrigado a aceitar o compromisso do seu próprio partido, enquanto liderado por Manuela Ferreira Leite.

 

Estará para aprovar e entregar em Bruxelas o Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC) que, da mesma forma que o OE 2010 terá que ser assumido pelos actores políticos desta legislatura. Será que após o Congresso e eleições para a liderança do PSD o novo líder se comprometerá a cumpri-lo?

 

Mesmo após a decisão da liderança do PSD não é provável que qualquer dos líderes (Aguiar-Branco, Paulo Rangel ou Passos Coelho) tenha hipóteses de ganhar umas eleições antecipadas, pois poderá continuar a luta interna pelo poder no PSD, aliás como tem acontecido até agora. Ou seja, mesmo com toda esta campanha anti-Sócrates, se houver eleições antecipadas o quadro parlamentar poderá ser idêntico.

 

Já existe um candidato presidencial assumido – Fernando Nobre - um quase candidato – Manuel Alegre - e um provável candidato – Cavaco Silva. O aparecimento de Fernando Nobre pode baralhar as contas à esquerda mas também à direita. Ao contrário do que muitos defendem, penso que Fernando Nobre pode dividir os votos da esquerda, mas também pode retirar votos a possíveis eleitores de Cavaco Silva. Não sabemos ainda se Cavaco Silva avança ou se haverá outro candidato de direita, nomeadamente Marcelo Rebelo de Sousa.

 

Se o Presidente mudar, para Manuel Alegre ou para Fernando Nobre, será que vai haver maior estabilidade e melhor cooperação institucional entre governo e Presidente? Pela actuação de Manuel Alegre nos últimos anos é pouco provável que assim seja. Até por isso acho um erro o PS apoiar como partido a candidatura presidencial de Manuel Alegre. Se não encontra um candidato alternativo, nomeadamente se não se revê em Fernando Nobre, deveria dar liberdade de voto aos seus militantes. Seria mais transparente e mais honesto.

 

Resumindo: o governo do país, com o OE 2010 e com o PEC deverão ser aprovados como um compromisso dos maiores partidos – o tal Bloco Central de que tanto tenho desdenhado e vilipendiado – independentemente de haver ou não eleições antecipadas, antes das presidenciais. Por isso mesmo é bom que o PSD e o Presidente da República, que tanto falam dos interesses nacionais, pensem bem antes de precipitar uma crise política, cujas consequências poderão ser bem desagradáveis para todos nós.


 

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publicado às 15:23

Pedra a pedra, o poeta constrói o poema (2)

por Sofia Loureiro dos Santos, em 28.02.10

 

Pedro Teixeira Neves; René Magritte

 

alguns afastamentos entre pedras, poemas e poetas:

 

Uma pedra não surge do nada, os poemas costumam surgir.
As pedras não amadurecem, os poemas e os poetas sim. E devem.
Uma pedra não finge, o poeta, como é sabido, é um fingidor.
As pedras podem não querer dizer nada, os poetas pretendem muitas vezes ensaiar dizer tudo.
As pedras sabem esperar, os poetas são impacientes.
É provável que as pedras perdurem para sempre, é provável que os poemas não.
Tentar ler uma pedra pode ser uma perda de tempo, tentar ler um poema nunca o é.
As pedras em si mesmas não são conflituosas, alguns poetas são-no.
As pedras não tem identidade, a poesia sim.
As pedras não respiram, a boa poesia respira.
As pedras preciosas são raras, os grandes poetas muito mais raros são.
Uma pedra ocupa sempre um lugar, a poesia pode não ocupar e, sim, como dizia o poeta, é sempre uma coisa muito bonita.
Uma pedra não sofre, há poemas sofridos, tal como sofríveis.
Há, na realidade, poetas que parece não terem ultrapassado a idade da pedra.
Uma pedra pode ser inútil, um poema é sempre útil.
Uma pedra pode matar, a poesia raramente mata, a não ser que transborde de emoções ou se arme em reaccionária.
Houve uma idade da pedra, não sei se existiu, existe ou existirá uma idade da poesia. Se calhar todas as idades são idades da poesia.
Às vezes o Homem parece não conseguir passar sem pedras, há homens que parecem conseguir passar sem poesia.
Os bichos não gostam de pedra, há bichos que infelizmente gostam de poesia. E gostam das nossas estantes, gostam de mastigar palavras e papel.
Com as pedras permanecemos, com a poesia viajamos.
Há pedras em todo o lado, os poemas encontram-se ao fundo dos poetas.
As pedras podem servir para afundar, um poema pode ser fundacional.
As pedras por vezes confundem-se, os poetas são sempre distintos. No entanto, sim, há poetas confundidos.
A pedra não diz, o poema diz.
Água mole em pedra dura, na poesia é loucura.
A pedra não vira costas a nada, a poesia por vezes vira as costas à vida.
As pedras não se comprometem, a poesia deve comprometer-se.
As pedras não nascem em nós, a poesia nasce.
Uma pedra não acontece, a poesia acontece.
Uma pedra não é senão aquilo que é, pedra. A poesia é sempre mais do que aquilo que parece.
As pedras são coisas, os poemas são coisas especiais.
As pedras têm qualquer coisa de nada, a poesia tem qualquer coisa de tudo.
Uma pedra pode entrar no sapato, o poema dificilmente é uma pedra no sapato.
Uma pedra não provoca incêndios, um poema pode ser incendiário. Sobretudo se queimado. Outrora inúmeros poemas alimentaram grandes fogueiras.
As pedras são diárias, os poemas nem sempre.
A pedra só responde por si, o poema responde também pelo poeta.
Uma pedra pode bastar, raramente um poema nos basta.
Uma pedra atirada pode fazer barulho, um poema atirado pode fazer muito mais.
De noite as pedras apagam-se, os poemas refulgem.
Podemos guardar uma pedra no bolso, mas jamais no peito como um poema.
Um lugar com uma pedra pode continuar a ser um lugar vazio, um lugar com um poema jamais o será.
Um conjunto de pedras pode tapar o horizonte, um conjunto de poemas abre o horizonte.
Uma pedra pode servir de prova, um poema não pretende provar nada.
Para voar uma pedra precisaria de asas, um poema não precisa.
As pedras pesam, os poemas levitam.
As pedras não sabem a frutos, os versos podem saber a cerejas.
É provável que as pedras perdurem além de si mesmas, é menos provável que os poemas perdurem para além dos leitores.
As pedras não sangram, há poemas que parecem sangrar.
As pedras não são raízes, os poemas são como raízes.
O vento não entra nas pedras, mas o vento pode entrar num poema.
Uma pedra só é, o poema vive.
Uma pedra tem veios, um poema veias.

 

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publicado às 11:55

Pedra a pedra, o poeta constrói o poema (1)

por Sofia Loureiro dos Santos, em 28.02.10


Pedro Teixeira Neves; René Magritte

 

algumas aproximações entre pedras, poemas e poetas:
 

O poeta monumenta as emoções; por isso há poemas e livros que se confundem com catedrais.
O poeta, como as pedras, faz-se de matéria-silêncio.
Se o poeta quiser uma pedra pode ser um poema.
O poeta é um pedreiro cujas pedras traz no peito.
O poeta é um lapidário de sentimentos.
O poeta, como as pedras, precisa de solidão para medrar.
O poeta poetiza pedra a pedra, mas convém que não transforme os poemas em muros de lamentações.
Pedra a pedra o poema se constrói, mas convém que não se confunda com o imobilismo das pedras.
Há quem olhe para a pedra dos poemas como se olhasse para calçadas. Por isso há quem pise a poesia, desconhecendo pisar a vida, esse solo frágil.
Enquanto pedras, as palavras têm falhas. Por isso os poetas falham.
Enquanto pedras, as palavras têm arestas. Por isso é difícil a poesia.
Enquanto pedras, as palavras por vezes doem. Por isso têm os poetas corações magoados.
Enquanto pedras, as palavras são às vezes atiradas da boca para fora.
Enquanto pedras atiradas da boca para fora por vezes as palavras ferem.
Enquanto pedras, as palavras estão e não estão, são e não são.
Enquanto pedras as palavras não precisam de mais nada.
Os poetas nem sempre são puros como as pedras. Do mesmo modo as palavras.
A pedra pode corromper, as palavras também.
Os poemas como as pedras deviam servir apenas para construir.
Em Gaza há décadas que as pedras servem como arma, a poesia também pode ser uma arma.
Uma pedra pode atingir-nos mortalmente, um poema também.
Às vezes o poeta magoa-se com as palavras, tal como uma criança por vezes se aleija brincando com pedras; os poetas têm muito de crianças.
Às vezes não sabemos o que fazer com uma pedra, do mesmo modo que com um poema.
Atirar uma pedra fora é como rasgar um poema.
Olhando para uma pedra julgamos por vezes olhar para nada. Há quem olhe para os poemas como se olhasse para pedras.
Os poemas, como as pedras, encontram-se ao alcance de todos. A poesia, como as pedras, anda na rua.
Um poema é como uma pedra, pode sempre estilhaçar-se.
Alguns poetas têm corações de pedra. Se calhar por isso mesmo são poetas, porque se sentem na obrigação de ao longo das suas vidas irem polindo o coração.
Há pedras tão belas que parecem inventadas. Há poemas tão belos que parecem pré-existir ao poeta.
As pedras a ninguém pertencem. Os poemas deveriam também ser de toda a gente.
No meio do caminho de cada poeta existe sempre uma pedra, como existe sempre a palavra.
As pedras têm a qualidade da inércia. Há poetas que por vezes assumem essa qualidade.
Pegar numa pedra encontrada no caminho sabe bem. Sabe bem sentir o seu peso ancestral, sabe bem sentir a sua pele dura, áspera e seca, sabe bem cheirar o seu cheiro a terra e a distância. Pegar num livro de poesia encontrado ao caminho numa qualquer estante sabe igualmente bem, sabe bem sentir o seu peso, passar a mão pela sua pele de papel, sentir o seu toque e o seu cheiro.
Antigamente os homens escreviam nas pedras. As pedras eram livros que não se podiam folhear. Nesse contexto, os livros já foram de pedra. Ainda assim, isso de pouco lhes valeu – o tempo leu-os tantas e tantas vezes que os apagou da história, restando apenas algumas páginas em cavernas; entenda-se, páginas não encadernadas mas antes, dir-se-ia, encavernadas.
No tempo dos livros de pedra não resisto a pensar que emprestar um livro a alguém podia ser um acto perigoso e subversivo, considerado até um ataque à integridade física.
Igualmente no tempo dos livros de pedra, ninguém ia ler para a margem dos rios. Era demasiado custoso. Isto é, poucos se atreveriam a passear de livro debaixo do braço, sobretudo se fossem calhamaços de seiscentas páginas… Não sei que sucesso nesses tempos teria um Leon Uris ou um Rodrigues dos Santos…
No tempo dos livros de pedra, um best-seller equivaleria a uma pedreira inteira esventrada. Os ambientalistas do tempo dos livros de pedra é bem provável que não vissem com bons olhos os autores de best-sellers. Talvez preferissem os poetas.
Atirada, uma pedra pode viajar sem horizontes, um poema também.
Com pedras se constroem casas, com poemas se constroem abrigos.
Há casas feitas com pedra, e há quem faça dos poemas casa.
Da utilidade das pedras pouco sei dizer, da utilidade de um poema sei dizer o respirar.
Com uma pedra pouco podemos, com apenas uma palavra podemos às vezes muito mais. Com a palavra Amor, por exemplo.
As pedras guardam segredos do princípio do mundo, os poemas revelam esses segredos.
Há poetas que gostariam de ser lidos pelas pedras, como o poeta Manoel de Barros.
O meu pai foi geólogo e escreveu poesia.

 

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publicado às 11:41

Chuva

por Sofia Loureiro dos Santos, em 27.02.10

 

Quando olhei já te não vi
cega que estava de chuva e névoa,
quando se instalou a ausência
já nem senti
por dentro das pedras que arrastam
a água do silêncio.

 

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publicado às 20:03

A ciegas

por Sofia Loureiro dos Santos, em 27.02.10

 

Miguel Poveda

 

 

 

Yo muchas noches sentía,
cercano y al día,
tus pasos en la casa,

 

Gracias a Dios que has llegao,
que no te ha pasao,
ninguna cosa mala,

 

En tus manos, un aroma,
que trasminaba como el clavel,

 

Pero yo, lo echaba borma,
porque era exclavo de tu querer,

 

Que me he entretenio,
las cosas del juego,
y yo te decia,
cerrando los ojos,
lo mismo que a un ciego.

 

No tienes que darme cuentas,
a ciegas yo te he creío,
yo voy por el mundo a tientas,
desde que te he conocío,

 

Llevo una venda en los ojos,
como pintan a la fe,
no hoy dolor como esta gloria,
de estar queriendo sin ver,

 

Mi corazón no me engaña,
y a tu caridad se entrega,
duerme tranquilo se entraña,
que te estoy queriendo a ciegas.

 

No se que mano cristiana,
abrió una mañana,
mi puerta derepente,
luz que cortó en mil pedazos,
como un navajazo,
la venda de mi frente.

 

Me quitaron la ceguera,
con un cuhillo de compasión,
y hoy va solo por la acera,
sin lazarillo mi corazón,
toda esa mentira,
lo firmo y lo pruebo,
y yo te decía,
queriendo ponerme,
la venda de nuevo.

 

No tienes que darme cuentas,
él no te las ha pedío,
quien va por el mundo a tientas,
lleva los rumbos perdíos,

 

Dios me clavará en los ojos,
alfileres de cristal,
pa no verme cara a cara,
contigo y con tu verdad,

 

Miente de noche y de día,
y a jurarme en falso llega,
sigue mintiendo, alma mía,
que te estoy queriendo a ciegas.
 

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publicado às 19:55

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