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Cada um cumpre o destino que lhe cumpre. / E deseja o destino que deseja; / Nem cumpre o que deseja, / Nem deseja o que cumpre. [Ricardo Reis]
(Santana & Rob Thomas)
Man, it's a hot one
Like seven inches from the midday sun
Well, I hear you whispering in the words, to melt everyone
But you stay so cool
My muñequita, my Spanish Harlem, Mona Lisa
You're my reason for reason
The step in my groove
Pre-Chorus
And if you said this life ain't good enough
I would give my world to lift you up
I could change my life to better suit your mood
'Cause you're so smooth
Chorus
And it's just like the ocean under the moon
Oh, it's the same as the emotion that I get from you
You got the kind of lovin' that can be so smooth, yeah
Give me your heart, make it real
Or else forget about it
But I'll tell you one thing
If you would leave it would be a crying shame
In every breath and every word
I hear your name calling me out
Out from the barrio
You hear my rhythm on your radio
You feel the turning of the world, so soft and slow
Turning you round... and round
Pre-Chorus
And if you said this life ain't good enough
I would give my world to lift you up
I could change my life to better suit your mood
'Cause you're so smooth
Chorus x 2
And it's just like the ocean under the moon
Oh, it's the same as the emotion that I get from you
You got the kind of lovin' that can be so smooth, yeah
Give me your heart, make it real
Or else forget about it
Or else forget about it
Or else forget about it
Mesmo estando em total desacordo com Maria Filomena Mónica no que diz respeito ao conceito de avaliação, não deixo de lhe apreciar a escrita.
Acabei de ler o seu "passaporte". No estilo irónico e mordaz que a caracterizam, Maria Filomena Mónica brinca com as suas características de turista irritada com a massificação, com o seu elitismo e a sua exigência de conforto, levando-nos a vários sítios, desde aos seus locais de infância até ao Cairo.
Sempre bem documentada, não perde a oportunidade de contar histórias a propósito da História.
Adorei o epíteto de meteorito à Casa da Música do Porto, assim como a sua apreciação de Lisboa e de Córdova.
Um bom companheiro de insónias, este pequeno livro de crónicas, com algumas fotografias excelentes, particularmente a de Lisboa.
No seguimento da entrevista de José Gil e da manifestação dos professores vi, de raspão, uma intervenção de Maria Filomena Mónica ontem, na RTPN, se não estou em erro.
Mas o que ouvi deixou-me perplexa. Dizia Maria Filomena Mónica que a avaliação tem de ser subjectiva, que tinha pedido a reforma antecipada porque o ministério queria que ela preenchesse uns formulários e que ela se recusava.
Não consigo perceber como é que Maria Filomena Mónica foi avaliada e avaliou ao longo destes anos todos, os conhecimentos, as publicações, os curricula de tantos quantos se cruzaram o seu caminho. Foi pela cor dos olhos, pelo que vestiam, pelo som dos apelidos? Como é que ela própria foi avaliada? Por testes, em que tinha que responder a perguntas iguais às dos seus colegas, que tinham uma grelha de avaliação e que, no fim, somavam um determinado valor? Ou pelos ares de inteligência ou de indigência mental que tinham?
Como se pode ser a favor da meritocracia se não há formas de comparar e avaliar? Como se comparam e avaliam procedimentos, atitudes, conhecimentos, aptidões, sem que se tende uma objectividade exemplar? Como se pode dar possibilidade a quem é avaliado de contestar a própria avaliação, se esta não seja o mais clara e transparente possível?
É claro que há, e deve haver, algum lugar para a subjectividade. Avaliar pressupõe responsabilidade do avaliador e, por muito que se seja objectivo, as pessoas não são computadores. Essa responsabilidade deve ser assumida e quem avalia deverá prestar contas da sua avaliação.
Como é possível alguém que se diz democrata e meritocrata defender uma forma de avaliação que permite um poder discricionário sobre quem está a ser avaliado?
Maria Filomena Mónica defende o indefensável, fala de uma escola que já não existe, se é que alguma vez existiu. E se o diagnóstico é que este é um problema que tem oitocentos anos, de certeza que não estaria à espera que alguém o resolvesse em quatro. Muito menos ela própria, cujas ideias não se percebem se são para este século ou para o XIX, onde ela confessa que vive na maior parte do tempo.
Li a entrevista que José Gil deu ao Público e não concordo com quase nada do que diz.
José Gil centra o seu pensamento naquilo a que ele chama a deterioração da relação afectiva entre os alunos e os professores e relaciona-a com a implementação de um sistema de avaliação com parâmetros objectivos. Penso que se referia à avaliação em geral.
A quebra dessa relação afectiva tem vido a concretizar-se há imenso tempo e, na minha opinião, com a alteração das relações afectivas entre adultos, crianças e adolescentes que se iniciou dentro das famílias e extravasou para os outros domínios sociais, e também com a evolução dos métodos e das oportunidades de aprendizagens fora do modelo escolar.
José Gil assume que este tipo de avaliação reduz a criatividade e afasta os professores mais capazes, pelo que não percebo se, nesta fase, se está a referir à avaliação de desempenho dos professores. José Gil afirma concretamente que este ministério piorou muitíssimo a educação precisamente pelo facto de ter insistido na avaliação parametrizada, por não ter ouvido os professores, por ter usado o autoritarismo como arma económica.
Não poderia estar mais em desacordo. Esta legislatura tentou valorizar o papel do professor, organizando um estatuto de carreira que distinguisse o mérito, assumindo que a escola pública deve estar ao serviço dos alunos e não dos professores, tentando mudar a atitude de uma classe até agora desprestigiada e desprezada não pelos alunos, mas pela sociedade em geral.
Parece-me uma avaliação demasiado subjectiva, a de José Gil.
Há, no entanto, um parágrafo em que concordamos:
Adenda: ler também José Teófilo Duarte - E agora Gil?
Dr. John & Rickie Lee Jones
Another bride Another June
Another sunny honey moon
another season, another reason
for makin' whoopie
Alot of shoes, alot of rice
the groom is nervous. he answers twice
its really Killin’ that he's so willin'
To make whoopee
Picture a little love nest
down where the roses cling
picture that same sweet love nest
Think what a year can bring
He's washing dishes and baby cloths
He's so ambitious he even sows
but don't forget folks thats what you get folks
for makin’ whoopee
Another year or maybe less
what's this I hear? Well can't you guess
She feels neglected and he's suspected
of makin' whoopee
She sits alone most every night
He doesn't phone her he doesn't write
he says he's busy but she say's "is he?"
He's makin' whoopee
He doesn't make much money
only five thousand per
some judge who thinks he's funny
says you'll pay six to her
he says now judge suppose I fail
the judge says budge right into jail
you better keep her I think it's cheeper
then makin’ whoopee
you better keep her
I know it's cheaper than makin' whoopee
Pensei que tinha ouvido mal, mas não, não foram os vapores do sono nem o amolecimento cerebral matinal. Foi mesmo verdade.
Ilda Figueiredo afirma que eles querem comercializar a saúde e destruir o SNS a propósito de uma proposta sobre cuidados continuados transfronteiriços, e que eles colocaram Correia de Campos em 5º lugar nas listas para o parlamento europeu precisamente para cumprir esse objectivo.
Extraordinário!
Vale a pena ouvir!
Depois do Freeport vem o BPN.
Sempre defendi que o caso Freeport deve ser tratado na justiça e, caso haja culpados de crimes, no tribunal. Do caso BPN penso o mesmo, seja quem for que esteja envolvido.
É absolutamente lamentável a notícia que sai na primeira página do Expresso. Cavaco Silva comprou e vendeu acções da SLN, assim como a filha, tendo ambos ganho dinheiro com isso.
Qual a relevância desta informação? É proibido comprar e vender acções, ganhando dinheiro com elas? Houve algum ilícito nessas transacções?
Não votei em Cavaco Silva, não apoio nem me revejo nas suas opções, atitudes, etc. Mas o que se está a passar nesta campanha, e se calhar em outras de que, felizmente, já me esqueci, é o aviltamento de uma actividade nobre.
Tudo serve de arma de arremesso e de achincalhamento. A abstenção eleitoral, nestas e noutras eleições, é cada vez maior. Naturalmente. As pessoas que ainda se dão ao trabalho de votar sentem-se cada vez mais distanciadas deste tipo de troca de acusações.
Este é dos piores serviços que se pode prestar à democracia.
Dignidade - (...) Procedimento que atrai o respeito dos outros (dicionário priberam).
Que respeito pode atrair alguém que está à frente de um organismo público, cuja responsabilidade é escrutinar, regular e evitar que haja negócios pouco transparentes, fuga de capitais, buracos financeiros, brincadeira com o dinheiro dos contribuintes, e que se mantém nesse cargo mesmo depois de se mostrar à exaustão que nada disto foi conseguido? Que respeito se pode ter pelo organismo público, pelo cargo, pela própria pessoa?
Que respeito pode atrair alguém que está à frente de um organismo que tem por missão promover a cooperação entre estados para o combate ao crime se essa pessoa é suspeita de pressionar colegas num caso que poderá envolver directamente as suas funções? Que respeito se pode ter pelo organismo público, pelo cargo, pela própria pessoa?
Que respeito pode atrair um candidato a deputado europeu que escolhe vergonhosamente a calúnia aos militantes do PSD, figuras gradas, apelidando-os de ladrões enquanto decorre um inquérito político e um investigação judicial, em que se pede seriedade e decoro? Que respeito se pode ter pelo candidato ou pelo próprio partido que o representa?
Que respeito podem atrair as declarações de um representante do mesmo partido ao defender tamanha alarvidade, destratando alguém que tenta repor algum civismo? Que respeito se pode ter por esta pessoa?
Que respeito pode atrair um conjunto de deputados eleitos para legislarem e fiscalizarem o governo, se não são capazes de eleger como Provedor de Justiça, um indivíduo com a estatura de Jorge Miranda, apenas porque o PSD recusou que tivesse sido o PS a indicar o seu nome? Que respeito se pode ter pelo organismo público, pela função, pelos próprios deputados?
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