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Natal tardio

por Sofia Loureiro dos Santos, em 21.12.08

Hoje deixei que entrasse um pouco de Natal nas minhas mãos.

 

Natal vagaroso e descolorido, este Natal de fim.

 

Deixei que me chegasse o Natal, e não sei que fazer dele. Talvez pousá-lo e esperar. Ainda faltam alguns dias para que o memorize, aqueça, presenteie.

 

Faz-me falta o azevinho, as bagas vermelhas e duras que se espalham pela mesa. Faz-me falta a alegria. Faz-me falta que o Natal me vista e me enfeite.

 

 

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publicado às 20:00

Sem Palavras (3)

por Sofia Loureiro dos Santos, em 20.12.08

Eanes admite dissolução do Parlamento

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publicado às 16:13

Sem Palavras (2)

por Sofia Loureiro dos Santos, em 20.12.08

Mensagem de Natal de Manuela Ferreira Leite

 

 

 

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publicado às 16:11

Sem Palavras (1)

por Sofia Loureiro dos Santos, em 20.12.08

Alegre desconfia da eleição de José Sócrates para secretário-geral

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publicado às 16:08

Atrás da porta

por Sofia Loureiro dos Santos, em 17.12.08

 

canta Elis Regina

 

Quando olhaste bem nos olhos meus
E o teu olhar era de adeus
Juro que não acreditei, eu te estranhei
Me debrucei sobre teu corpo e duvidei
E me arrastei e te arranhei
E me agarrei nos teus cabelos
Nos teu peito, teu pijama
Nos teus pés ao pé da cama
Sem carinho, sem coberta
No tapete atrás da porta
Reclamei baixinho
Dei pra maldizer o nosso lar
Pra sujar teu nome, te humilhar
E me vingar a qualquer preço
Te adorando pelo avesso
Pra mostrar que ainda sou tua
 

(Chico Buarque/Francis Hime)

 

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publicado às 22:23

Poesia

por Sofia Loureiro dos Santos, em 17.12.08

Livrarias especializadas em poesia:

 

Poetria

 

 

Ruas das Oliveiras, Galeria Comercial, 72, Porto

  

Poesia Incompleta

 

 

Rua Cecílio de Sousa, 11, Lisboa

 

Eventos de poesia:

 

Poesia in Progress

 

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publicado às 20:08

Horário laboral

por Sofia Loureiro dos Santos, em 17.12.08

Aqui está uma excelente notícia. Felizmente a proposta de 65 horas como tecto máximo de horas de trabalho por semana foi chumbada pelo Parlamento Europeu.

 

(aguarela de Edvard Munch: grupo e trabalhadores)

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publicado às 13:00

Que alternativa?

por Sofia Loureiro dos Santos, em 17.12.08

Esperei pela anunciada entrevista a Manuel Alegre para tentar perceber quais eram exactamente as bases da alternativa ao poder de que ele é o porta-voz e o impulsionador.

 

Em primeiro lugar percebi que Manuel Alegre estaria disposto a protagonizar uma base de apoio para uma coligação com o PS, caso este não alcançasse a maioria absoluta, para que o PS tivesse um movimento, um partido, uma base programática que puxasse a sua governação (que Manuel Alegre acha maioritariamente de direita) para a esquerda.

 

Depois Manuel Alegre confessa que tem a convicção que José Sócrates jamais se coligaria com o tal movimento / partido / entidade, portanto seria uma alternativa de esquerda a uma eventual coligação de direita.

 

No entanto Manuel Alegre não explicitou de que modo seria possível concretizar em votos, em percentagem eleitoral, essa alternativa, visto que não assumiu que seria necessário fazer um partido ou uma coligação de partidos, pois não é possível, com a nossa lei eleitoral, que um movimento de cidadãos concorra às legislativas.

 

Por outro lado foi dizendo, às vezes quase entre dentes que esperava que tudo acabasse em bem, e que o que ele desejava é que o PS governasse à esquerda.

 

A palavra esquerda foi muitíssimo repetida por ele, em oposição ao seu julgamento do PS governamental que, segundo ele mesmo, quis desmantelar o SNS, está a destruir a escola pública e a não apostar na qualidade e eficiência dos serviço públicos, para além de ter aprovado um código de trabalho de direita.

 

Ao longo de toda a entrevista não só nunca explicou concretamente em que se baseava para semelhantes acusações ao governo, nunca explicitando as razões exactas para além de generalidades, frases feitas e ideias vagas, nem apresentou medidas alternativas concretas que demonstrassem a bondade de esquerda da sua alternativa.

 

Não ficámos a saber como se iria qualificar a escola pública nem porque é que a avaliação dos professores a está a destruir; ficámos sem saber se foi a reorganização da rede de urgências, urgente e absolutamente necessária para que toda a população tivesse acesso a cuidados de saúde qualificados e em tempo útil; se a reestruturação das maternidades que permite que todas as grávidas tenham direito a ser assistidas por técnicos com a experiência e competência exigida por normas internacionais; se a reforma dos cuidados de saúde primários, crucial para uma verdadeira reforma do SNS; se a política do medicamento; se o esforço para a sustentabilidade financeira do SNS; que medidas estavam a destruir o SNS e quais as que, em alternativa, se propunham. Continuámos sem saber o quê, em concreto, está errado no novo código de trabalho.

 

Assisti à entrevista com um misto de esperança e de desilusão. Não basta dizer muitas vezes esquerda, social, desfavorecidos, liberdade, direita, contra, resistir, não basta conhecer a sonoridade das palavras e saber utilizá-la. A ausência de qualquer ideia concreta, nova, de facto revolucionária ou reformadora, de uma nova forma de encarar os problemas, a crise, os valores, foi patente.

 

Que alternativa é esta?

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publicado às 12:43

Salvem os ricos

por Sofia Loureiro dos Santos, em 16.12.08

Este vídeo está por todo o lado. É fantástico!

 

 

 

Salvem os ricos (contemporâneos)

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publicado às 22:00

Santana Lopes outra vez

por Sofia Loureiro dos Santos, em 16.12.08

Santana Lopes é o candidato do PSD por Lisboa.

 

Manuela Ferreira Leite e os seus apoiantes, que ganharam o último congresso do PSD, perderam a última réstia de credibilidade. O PS tem oposição apenas à esquerda, o que favorece o crescimento da extrema esquerda.

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publicado às 21:52



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