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Tanguillo nuevo

por Sofia Loureiro dos Santos, em 30.01.13

 

El Bicho & Agnès Jaoui

 

Me recuerdan tus ojitos cuando te tengo
Sol de la primavera que cae muy lento
Y me pongo de puntillas si no te veo,
Que tengo miedo, si tengo miedo, si tengo miedo...

Dame, lo que me puedas dar
Dame lo que tengo
Sol de la primavera que cae muy lento.
Dame la sombra y la luz
Que sean tus ojos los que me traigan,
Los que me traigan.

Quién tuviera y tengo yo
Quién tuviera y tengo yo
El sueño y poder dormirme
Que cuando llega la noche yo estoy muy triste. (bis)

Las sombras que tiene el sol yo nunca las tengo
Se tiran por la ventana los maceteros,
Las hojas que se marchitan se caen al suelo,
Los pétalos que se pierden se caen al suelo.
Mira...

Quién tuviera y tengo yo...

Dame lo que me quieras dar
Y dame lo que tengo
El sol de la primavera que cae muy lento.
Dame la sombra y la luz,
Que sean tus ojos los que me traigan,
Los que me traigan.

Quién tuviera y tengo yo...

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publicado às 23:00

Um dia como os outros (124)

por Sofia Loureiro dos Santos, em 28.01.13

 

(...) Esta conversa não serve para retirar mérito a Vítor Gaspar, ou ao País, e atribuí-lo a Draghi. Serve para reenquadrar o debate e mostrar que a chantagem da austeridade assenta numa mistificação e numa falsa necessidade. O facto do BCE poder determinar, de forma soberana, as condições de financiamento de um Estado, torna evidente que as atuais políticas orçamentais não são uma necessidade financeira, são uma escolha política, por sinal desastrosa.

 

O lado positivo do regresso aos mercados é que este não depende do conteúdo da política orçamental, como quer fazer crer o Governo e alguns líderes europeus, mas apenas de uma determinada política monetária. Se assim é, a política orçamental deve ser avaliada pelos seus resultados económicos e sociais. E estes são aqueles que se conhecem: uma depressão económica na periferia e uma recessão em toda a zona euro.

 

João Galamba

 

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publicado às 21:36

A preocupação pela estabilidade opocicionista

por Sofia Loureiro dos Santos, em 28.01.13

 

 

É interessantíssima a quantidade de comentadores que ressuscitam Sócrates e as habituais teorias da conspiração quando se vislumbra a reanimação do PS, que se encontra em fase agónica na oposição. Estão todos particularmente preocupados com as hipotéticas traições e com os planos de assalto ao poder, traçados há muitos anos. Faltam ainda as suspeitas maçónicas para se completar o quadro.

 

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publicado às 20:54

Strange fruit

por Sofia Loureiro dos Santos, em 27.01.13

Billie Holiday

& Dwayne P. Wiggins & Maurice Pearl

& Lewis Allan

 

Southern trees bear a strange fruit,
Blood on the leaves and blood at the root,
Black bodies swinging in the southern breeze,
Strange fruit hanging from the poplar trees.

Pastoral scene of the gallant south,
The bulging eyes and the twisted mouth,
Scent of magnolias, sweet and fresh,
Then the sudden smell of burning flesh.

Here is fruit for the crows to pluck,
For the rain to gather, for the wind to suck,
For the sun to rot, for the trees to drop,
Here is a strange and bitter crop.

 

Pacheco Pareira - Dinamite cerebral no Ponto contra Ponto

 

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publicado às 21:50

 

 

Aqui há uns tempos comprei um queijo que prometia sabores fortes em companhia de bom pão, boa fruta e bom vinho. O problema é que tudo era bom, menos o queijo. Tinha um aspecto fantástico, mas revelou-se uma sensaboria plastificada. Já foram comprados e comidos outros vários tipos de queijo, felizmente bem melhores, e este foi ficando, abandonado à sua robustez de silicone reciclado.

 

Pois hoje rezei-lhe pela alma, ralando-o energicamente (o que não é assim tão fácil, pois apesar de consistente demorou a esboroar-se por completo). Cortei uma courgette e uma beringela às fatias, polvilhei-as de sal grosso e deixei-as largar líquido durante meia hora (não faço ideia das razões deste procedimento, que as informações colhidas através de uma intensa procura internáutica consideram ser indispensável). Depois dispus as fatias num pirex formando uma camada, que temperei com pimenta e alho e cobri com fatias de fiambre e o dito queijo; depois coloquei outra camada igual, um pouco de azeite e vinho, completando com nozes picadas - a parte crocante que os programas de culinária não dispensam a nenhuma iguaria - e forno com o pirex.

 

Confesso que estou ligeiramente apreensiva. Há sempre uns ovitos mexidos, caso o jambon à l'aubergine et courgette au four avec du fromage râpé et noix* (há que lhe dar um nome quilométrico e em francês soa mais profissional) saia menos frappant do que deve.

 

*tradução literal do Google - fiambre com berinjela e courgette no forno com queijo ralado e nozes; ham with eggplant and zucchini in the oven with grated cheese and walnuts

 

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publicado às 20:48

Mais um

por Sofia Loureiro dos Santos, em 27.01.13

 

 

Mais um a quem devemos a democracia em que vivemos. Tempos difíceis.

 

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publicado às 17:42

Muitíssimo apressados

por Sofia Loureiro dos Santos, em 27.01.13

 

 

Ouço vários comentadores, membros de partidos da oposição e próximos do PSD e CDS, a esgrimirem argumentos e a trocarem notas, afirmando que não foram as políticas de austeridade seguidas pelo governo que justificaram o êxito da última semana (extensão dos prazos das maturidades e regresso a Os Mercados). Chegam mesmo a afirmar que esta operação estava mais do que garantida, quando há poucos dias se vaticinava a muito próxima queda do governo, por incumprimento da almejada promessa de regresso a Os Mercados, em Setembro.

 

Obviamente que não foram as políticas deste governo que estiveram na génese desta boa notícia como não foram as políticas de Sócrates que motivaram as péssimas notícias, em 2011. Mas são mesmo boas notícias, mesmo que sejam apenas um sinal, mesmo que sirvam apenas para animar um pouco o moral do país. E não podemos ignorar que o governo e os partidos da coligação souberam gerir politicamente estes factos, de forma a darem a entender que isto é o prémio alcançado pelas boas políticas implementadas e que, tal como tinham prometido, estão a salvar Portugal.

 

O PS tem obrigação de desmontar as manobras e desconstruir esta narrativa, dizendo como se faz de modo diferente. Não basta repetir expressões como medidas para o crescimento económico, combater o desemprego, estado social, etc. É urgente conhecer o pensamento do maior partido da oposição sobre as políticas sociais e económicas, qual a sua visão das funções do estado e como sustentá-las, como pretende apostar na qualificação e no conhecimento, como devolver a esperança a quem, diariamente, desiste do país.

 

O PS tem obrigação de se preparar para governar e de ser uma verdadeira alternativa. Enquanto António José Seguro estiver à frente do partido, Passos Coelho arrisca-se a manter-se no poder, mesmo com o rebuliço dentro do próprio partido e na coligação. Estamos mesmo muitíssimo apressados.

 

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publicado às 14:58

Um dia como os outros (123)

por Sofia Loureiro dos Santos, em 24.01.13

 

(…) Apesar de o memorando com a troika ser da co-autoria do PS, o partido remeteu-se ao silêncio distante quando não à crítica aberta ao seu conteúdo, desvalorizando a negociação que fez, não defendendo com convicção nenhuma das propostas nele contidas e, sobretudo, não pontuando, como acho que era seu dever, a diferença entre o que efectivamente constava do memorando e o que lhe foi sendo acrescentado, desvirtuando os equilíbrios nele contidos e pondo em marcha o programa próprio do PSD. Também não vimos o PS - nem nenhuma outra força - apresentar balanços próprios da sua execução, e de como as áreas socialmente mais penalizadoras foram avançando e outras que faziam reformas contra poderes fácticos foram sendo adiadas ou esquecidas.

 

(…) Esta atitude alimenta a ficção de que o país não precisa de reformas, prolonga o embuste de que o país precisa apenas de cortar as famosas "gorduras do Estado", tem subjacente uma atitude conservadora sobre a reforma do nosso modelo social e é incapaz de definir novas direcções de reformas necessárias para um ajustamento que, como todos, terá que ter alguma dose de dor.

 

(…) Aliado à irresponsabilidade à sua esquerda, recusa-se a integrar uma Comissão Parlamentar de Reforma do Estado, boicotando uma discussão em que há que denunciar a agenda do adversário e ter agenda própria e não que defender o corolário conservador da bondade do que existe. Apenas uma séria razão de Estado deve fazer um partido parlamentar recusar integrar uma comissão parlamentar. A banalização desse gesto diminui, o partido, o Parlamento e a democracia.

 

(…) É contraditório dizer-se que se está a acelerar prazos de apresentação de propostas e simultaneamente estar-se a atrasar a relegitimação ou substituição, que inevitavelmente terão que ocorrer, dos protagonistas. Mas não é a primeira nem a mais importante das contradições. Marcar eleições é uma responsabilidade do líder, que deve ler a sensibilidade do partido e do país e tomar decisões. O que não precisamos é de juntar aos problemas sérios de Portugal um tabu partidário risível. Passados dois anos de governo PSD-CDS importa-me mais saber que alternativas de reforma apresentamos e que solução de governabilidade propomos. Oxalá apareçam no momento certo tantos candidatos a liderar o PS quantas essas alternativas e os socialistas decidam quem ganha a pensar na relevância do partido para o futuro do país. Seria uma ruptura séria com o tacticismo que adormeceu o partido há uma década e contagiou a maior parte senão todos os seus principais dirigentes de então e de agora.

 

Paulo Pedroso

 

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publicado às 21:57

Boas notícias

por Sofia Loureiro dos Santos, em 23.01.13

 

Cumpre-se o défice de 5%, a emissão de dívida pública foi um sucesso e há várias vozes no PS a pedir antecipação de congresso, com a possibilidade de discutir a actual liderança socialista.

 

Independentemente do desacordo com o governo, com o empobrecimento geral e a política de substituição de um estado social por um assistencialismo alicerçado em juízos morais, há uma inequívoca vitória do governo nesta operação financeira. É indispensável que a oposição apresente uma alternativa credível e sustentada.

 

O PS deve apresentar-se ao eleitorado com soluções. António José Seguro não tem pressa, mas nós temos.

 

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publicado às 22:55

Jeux Interdits

por Sofia Loureiro dos Santos, em 19.01.13

 

Jeux Interdits

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publicado às 21:59

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