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António Feio

por Sofia Loureiro dos Santos, em 30.07.10

 

Tal como disse José Pedro Gomes (em baixo, aos 3 minutos), António Feio fez muito pelo teatro. Tanto que hoje, devido ao António, à noite vai haver teatro a passar na RTP1, na SIC e, ao domingo, na RTP2,  coisa raramente vista.

 

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publicado às 22:15

O verso e o reverso

por Sofia Loureiro dos Santos, em 30.07.10

Se a subida de 0,1% na taxa de desemprego, em Maio, era um sinal contraditório e foi ligeiramente desvalorizada, porque só teríamos números reais em Agosto, não seria melhor aceitar com a mesma cautela e o mesmo cepticismo a descida de 0,1% do desemprego em Junho, e continuarmos a esperar pelos números reais de Agosto?

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publicado às 21:41

Da Vergonha Atómica à Falta de Vergonha Termonuclear*

por Sofia Loureiro dos Santos, em 29.07.10

Vale a pena compararmos dois editoriais (distanciados de 1 mês) de Pedro Santos Guerreiro, director do Jornal de Negócios online, para percebermos a coerência, a ideologia, a indignação, os conhecimentos e a presciência deste jornalista:

 

Uma vergonha atómica

A utilização da "golden share" é inédita, surpreendente e provavelmente ilegal. Vai contra o mercado, contra a administração e contra a decência. E revela um País próximo do subdesenvolvimento económico.
A bomba atómica é a vergonha atómica. Quem quer mandar em empresas não as privatiza. Quem as privatiza não as renacionaliza depois. O que o Governo fez foi extorsão dos direitos dos donos da PT. O recurso à "golden share" é um regresso aos vergonhosos dias em que o Estado vetou a venda dos bancos de Champalimaud ao Santander. Uma experiência que, aliás, deu no que deu: no descalabro do BCP. (...)
(...) A venda da Vivo é má para a PT. Mas não é má para os seus donos. Seja como for, isso é assunto privado. Se o BES, a Ongoing e outros decidiram tratar da sua vida, isso é com eles. O que aconteceu hoje na Assembleia Geral da PT não foi intervencionismo, nem nacionalismo, nem governação. Foi uma derrota. Uma derrota de Portugal. (...)

 

Vivó Sócrates

(...) Pois o acordo desenhado é favorável a cada um dos quatro lados desta mesa: PT, Governo, Oi e Telefónica. (...)

(...) A “golden share” foi um golpada que surtiu efeito. Do ponto de vista político, capitalizou simpatia na opinião pública, para quem Sócrates é hoje herói. Do ponto do negócio, a intervenção aumentou o preço em mais 350 milhões de euros. (Se, afinal, a “golden share” serve para fazer subir preço, estamos mesmo conversados quanto a interesse nacional… Mas Ricardo Salgado agradeceu antecipadamente a Sócrates por isso). Do ponto de vista da empresa, foi a intervenção de Sócrates que garantiu a manutenção no Brasil. (...)

(...) Foi por accionistas e administração terem estado a remar para lados diferentes que o Governo acabou por intervir, quando percebeu que a sua própria passividade era omissão abusada por alguns. (...) Mas os accionistas podem agradecer a Sócrates por ter conseguido o que eles falharam: mais preço e Brasil. (...)

 

Absolutamente extraordinário.

 

Nota: *Mudança para um título mais apropriado, sugerido por um comentador.

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publicado às 16:07

Falta de vergonha

por Sofia Loureiro dos Santos, em 29.07.10

A investigação do caso Freeport iniciou-se há cerca de 6 anos. Segundo a TSF, os Procuradores responsáveis pela investigação declararam que não tinham tido tempo de ouvir José Sócrates e Rui Nobre Gonçalves (para os quais tinham, respectivamente, 27 e 10 perguntas a colocar).

 

Utilizando a aritmética simples isso daria 4,4 perguntas/ano, 0,375 perguntas/mês, 0,0125 perguntas/dia e 1,66 perguntas/ano, 0,138 perguntas/mês e 0,004 perguntas/dia a José Sócrates e Rui Nobre Gonçalves, respectivamente.

 

É portanto compreensível, ainda mais se nos recordarmos que teriam que ser retiradas as horas correspondentes aos dias feriados e de fins-de-semana, de férias e ainda as horas de dormida, satisfação das necessidades de sobrevivência diária e o mínimo de lazer, que tenha sido manifestamente impossível, até pela celeridade avassaladora do processo, como seria de esperar em processos desta gravidade e deste tipo, a falta de tempo para o cabal esclarecimento da verdade.

 

Esperam-se adiamentos e novos prazos pois é claro que estas duas personagens têm ainda muito a explicar ao povo português, mais precisamente a uma parcela dele, aquela que escreve em jornais e alimenta telejornais de pornografia informativa, destilando calúnias e difamação por toda a parte, demonstrando diariamente o apego à liberdade de expressão, à ética e à responsabilidade cívica.

 

Nota: Peço que me desculpem a inexactidão: afinal só a 1 de Outubro de 2008 é que o processo Frreport foi para a mão dos dois Procuradores com falta de tempo. Reforçam-se, assim, as suas razões. Mais transparência e rigor:

 

José Sócrates - 1,22 perguntas/mês; 0,040 perguntas/dia

Rui Nobre Gonçalves - 0,45 perguntas/mês; 0,015 perguntas/dia

 

(via Câmara Corporativa)

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publicado às 15:03

O papagaio de Flaubert

por Sofia Loureiro dos Santos, em 28.07.10

 

O papagaio de Flaubert, de Julian Barnes, é um livro brilhante e delicioso. A propósito do interesse de um biógrafo amador do escritor Gustave Flaubert, que procura saber qual o verdadeiro papagaio (Lulu) companheiro de Felicité, heroína de um dos contos - Un cœur simple - que compõem Trois contes, publicado em 1877, somos conduzidos a uma discussão filosófica sobre a arte e o seu autor, sobre a ficção e a realidade, o amor, a dedicação, o descomprometimento e desenraizamento próprio a que o escritor se remete, à solidão, à essência do que significa ser feliz, conceito sempre presente de uma estádio de alma impossível de alcançar ou, sequer, de definir.

 

Viajamos para Ruão com um médico de 60 anos, viúvo, e procuramos a sua voz na voz de Flaubert, percorremos a sua vida descobrindo a de Flaubert, o homem e o escritor, concluindo que a existência real e palpável é a dos livros e não a da vida que nos calha.

 

Deixo apenas um parágrafo:

 

(...) Ellen. A minha mulher: alguém que eu sinto compreender pior do que um escritor morto há cem anos. Isso é uma aberração ou é normal? Os livros dizem: ela fez isto porque. A vida diz: ela fez isto. É nos livros que as coisas nos são explicadas; na vida não são. Não me surpreende que algumas pessoas prefiram os livros. Os livros dão um sentido à vida. O único problema é que a vida a que eles dão sentido são as vidas dos outros, nunca é a nossa. (...)

 

Aguardo com alguma ansiedade a edição de Nothing To Be Frightened Of, que já tentei ler no original (tal como fiz com Flaubert's Parrot). Infelizmente a minha fluência em inglês literário não é tão boa como gostaria. Por isso espero a tradução que parece estar prevista, também pela Quetzal.

 

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publicado às 21:47

Fim do Freeport

por Sofia Loureiro dos Santos, em 27.07.10

Sócrates foi totalmente excluído das acusações no caso Freeport - não foi corrompido, não procedeu, enquanto responsável pela pasta do ambiente há mais de 5 anos.

 

Acabou um dos processos que mais utilizados foram para destruir José Sócrates. Finalmente.

 

É bom que a justiça continue, noutros casos, como os do BCP, BPN, Apito Dourado, Face Oculta, etc. Mas o caminho que foi iniciado com o Freeport é de não retorno e somos todos, enquanto cidadãos e enquanto sociedade democrática, que sofremos com isso.

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publicado às 21:54

Vento

por Sofia Loureiro dos Santos, em 27.07.10

escultura de Mary Tierney: Standing Feathers

 

Está muito vento. Saraivada de areia e calor amarelado

meio obscuro. Fecho os olhos e sinto a pele arranhada

açoitada. Entrego-me à penitência sem oferecer resistência.

 

Era melhor que o vento e a areia

me varressem. Poderiam começar pelos cabelos

depois os olhos depois o resto

pouco a pouco defazendo-se

e desgastando-se pelo ar amarelo e barrento.

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publicado às 15:32

Os Políticos e Salazar

por Sofia Loureiro dos Santos, em 26.07.10

 

A verdade é que já defendi que a redução dos ordenados dos políticos, embora não resolvessem nada do défice, eram uma medida simbólica para que todos se apercebessem de que o esforço de contenção pedido não tinha excepções privilegiadas.

 

Mas a realidade é que esta medida é ineficaz e populista, chamando por outros populismos que pedem cada vez mais, como se ser político signifique ser detentor de uma qualquer culpa que tem que ser purgada pelos justos, nada menos que bispos, jornalistas, médicos, juízes, grandes empresários, etc. etc. Fiz exactamente aquilo que repudio a outros – deixei-me embalar pelo populismo e pela demagogia.

 

Esta é a visão salazarista que 40 anos após a morte   de Salazar ainda persiste e é estimulada por alguns sectores da nossa sociedade. Assiste-se hoje a uma reinterpretação da história do Salazarismo e do Estado Novo pelos novos divulgadores do passado recente que, ideologicamente, são de direita, em oposição à visão esquerdista, que era predominante. Na revista Actual do último Expresso (24/07), vem um extenso artigo de Rui Ramos que ilustra o que quero dizer quanto à visão que temos dos políticos:

 

(…) Mas contou também a habilidade de Salazar. Soube usar as máximas da Antiguidade Clássica: o tirano podia ser suportável se desse a ideia de que não dominava para interesse pessoal. O “bom tirano” era, em primeiro lugar, um tirano sobre si próprio. E foi assim que Salazar se apresentou – sacrificado ao bem público, privado de ócios, de prazeres, de liberdade… (…) – pág. 12.

 

Rui Ramos consegue ainda sintetizar uma ditadura de 40 anos de uma forma extraordinária:

 

(…) O Estado Novo era, como ele [Salazar] gostava de dizer, um regime suficientemente “forte” para não precisar de ser violento. Mas nunca houve dúvidas de que podia ser implacável. Deixou morrer três dezenas de anarquistas e comunistas no campo do Tarrafal, em Cabo Verde, entre 1936 e 1945. Perseguiu e exilou o bispo do Porto, D. António Ferreira Gomes, em 1958-1959. E pelo menos encobriu ou não investigou o assassínio do General Humberto Delgado por agentes da PIDE em 1965. (…) - pág. 10.

 

O regime democrático tem custos. A liberdade cobra-nos todos os dias a coerência e a responsabilidade, assim como o respeito pelos nossos representantes eleitos.

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publicado às 16:12

A Escola Pública pode fazer a Diferença (II)

por Sofia Loureiro dos Santos, em 24.07.10

 

Enquanto cidadãos e enquanto eleitores, é raro ter a oportunidade de podermos ler a descrição das ideias, das razões dessas ideias, dos objectivos gerais e específicos, das metodologias usadas paras os alcançar, dos actores envolvidos, das avaliações dos resultados e das reflexões levantadas por todos estes processos.

 

Como cidadãos e como eleitores, temos a oportunidade de avaliar a política educativa do anterior governo socialista, porque Maria de Lurdes Rodrigues coloca em livro um extenso e pormenorizado relatório de actividades da sua passagem pelo Ministério da Educação. Ao longo de mais de 300 páginas, percebemos o que norteou a sua actuação, quais as dificuldades e quais os maiores desafios que se lhe colocaram e que se colocam à Escola Pública.

 

Maria de Lurdes Rodrigues acredita que a Escola Pública pode fazer a diferença. Considera que (…) não desistir de nenhum jovem, nem consentir que os jovens desistam de estudar (…) é uma responsabilidade de todos e do estado enquanto orientador e promotor da equidade, da qualidade e da eficiência.

 

Como ela própria explica, muitas das orientações daquilo que implementou durante o seu mandato já vinham de trás, com legislação não regulamentada e não aplicada. É interessantíssimo apercebermo-nos de que o problema das aulas de substituição – o assegurar por professores das aulas que não eram dadas por absentismo docente (ao nível de 10% em 2005) foi objecto de preocupação de Manuela Ferreira Leite, já em 1993, tendo sido nessa altura determinada a existência de aulas de substituição. Ou que a preocupação com a qualificação e escolarização de adultos data de 1952, sendo Francisco Leite Pinto Ministro da Educação à época, tendo-se criado um Plano Nacional de Educação Popular e, durante todos estes anos, inúmeros programas que visavam o regresso da população adulta à escolarização, como tentativa de melhorar a qualificação geral da população que continua afastada da média europeia.

 

São expostos vários dos combates a que fomos assistindo durante a legislatura anterior, do Plano para a Matemática ao Plano Nacional de Leitura, da escola inclusiva à escola a tempo inteiro, do estatuto do aluno ao estatuto da carreira docente, das aulas de substituição à estabilização do corpo docente (concursos de 4 em 4 anos), da lógica das avaliações do desempenho dos professores e das escolas, das alterações da gestão e da descentralização da gestão escolar, da autonomia das escolas à avaliação dos manuais, da requalificação do parque escolar, física e nas tecnologias de informação e comunicação aos agrupamentos escolares, do insucesso escolar ao aumento do esforço e do trabalho individual, de professores, alunos e encarregados de educação.

 

Este é um livro escrito por alguém que defende as suas ideias e está disposta a discuti-las. Gostaria de ouvir e ler muitos dos seus detractores demonstrarem o seu desacordo com as políticas seguidas justificando, tal como ela justifica, as suas razões.

 

Deixo apenas um excerto:

 

O tópico do insucesso escolar enfrenta, na política educativa, dificuldades relacionadas com a percepção pública da repetência e do chumbo. A ideia, muito divulgada – no interior da comunidade educativa e fora dela -, de que chumbar faz bem ao “carácter” das crianças e dos jovens, tem sido impeditiva do desenvolvimento de uma atitude mais exigente para com os resultados escolares dos alunos. Esta visão esquece que a alternativa à repetência e ao “chumbo” não é passar sem saber. Pelo contrário, a alternativa é exigir tempo de trabalho e de estudo para que os alunos aprendam o que não sabem, a alternativa é a diversificação dos métodos pedagógicos de ensino; a alternativa é exigir bons resultados escolares. É necessário que o objectivo da melhoria dos resultados escolares entre na agenda e nas preocupações de todas as escolas e do trabalho dos professores. Trata-se de garantir não apenas o ensino para todos, mas também a qualidade das aprendizagens de todos. (pág. 182)

 

A Escola Pública pode fazer a diferença e Maria de Lurdes Rodrigues fez a diferença.

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publicado às 17:55

Diz que diz

por Sofia Loureiro dos Santos, em 22.07.10
 
Diz quem sabe que o calor vai aumentar
diz quem pode que os impostos vão subir
e a gente a duvidar
se foi isto que Deus quis
ou é o refrão que ao chegar
diz que diz

 

Fala quem fala e quem sempre falou
fala quem gosta de falar
e a vizinha que jamais se calou
diz que me viu a namorar
que o sol se apagou
o tempo mudou
o mundo acabou

 

Diz o povo que o futuro vai chegar
diz a sorte que o senão vem a seguir
e a gente a perguntar
se não dá pra ser feliz
ou é o refrão que ao chegar
pede bis

 

Fala quem fala e quem sempre falou
fala quem gosta de falar
e a vizinha que jamais se calou
diz que me viu a namorar
o dia voltou
o tempo passou
o mundo girou

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publicado às 17:18

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